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Inflação acumula 5,14% em 2013, diz IBGE
Em 2012, os preços dos produtos e serviços no mesmo período aumentaram, em média, 4,13%.
A inflação para as famílias da Grande São Paulo com renda entre um e 40 salários-mínimos (R$ 678 a R$ 27.120) está mais pesada neste ano. O poder de compra dos consumidores foi corroído, de janeiro até a primeira quinzena de novembro, com alta média de preços de 5,14%. E os alimentos tiveram grande influência no resultado.
Em 2012, os preços dos produtos e serviços no mesmo período aumentaram, em média, 4,13%. As informações foram publicadas ontem pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e fazem parte do IPCA-15/SP (Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15/recorte Grande São Paulo). A alta de preços considera período da segunda quinzena de dezembro até 11 de novembro. O indicador é a prévia da inflação oficial do País.
Os alimentos e bebidas, que naturalmente demandam mais do orçamento das famílias menos abastadas, tendo em vista que são essenciais e que, quando encarecem, tiram a vez das demais despesas, estimularam o resultado. Acumularam alta de 8,47%. Em relação à inflação do grupo em igual período do ano passado, houve acréscimo de 0,51 ponto percentual.
Os quatro itens que tiveram a maior inflação acumulada no ano, entre os 339 que compõem a cesta de despesas do IPCA-15/SP, são alimentos. A mandioquinha, líder em encarecimento, apresentou aumento de 99,8%. A farinha de trigo teve expansão média nos preços de 35,2%. O leite longa vida, 26,6% e, o leite em pó, 26,1%.
ANÁLISE - Delegado para o Grande ABC do Corecon (Conselho Regional de Economia), Leonel Tinoco, que também ministra aulas de Economia na FSA (Fundação Santo André) e na USCS (Universidade Municipal de São Caetano), avaliou que os esforços do governo federal para frear a inflação estão funcionando, mas com ressalva.
Isso porque, apesar de os preços administrados estarem controlados, outros grupos de despesas, como os alimentos, que abrangem a maioria dos moradores da Grande São Paulo, têm disparado na inflação.
A energia elétrica, por exemplo, que recebeu desoneração no começo do ano com perspectiva do governo de barateamento aos consumidores de 20%, tem deflação acumulada no ano de 17,4%.
A gasolina é outro produto com preço administrado que tem sido utilizado para controlar a inflação, avaliou Tinoco. Conforme o IBGE, na Região Metropolitana o derivado de petróleo acumulou inflação de 2,78%. “Acredito que o governo aumente o preço da gasolina somente em dezembro para ter efeito na inflação apenas no ano que vem”, estimou.
MENSAL - Entre 12 de outubro e 11 de novembro em comparação com período de 13 de setembro a 11 de outubro, o IPCA-15/SP subiu 0,50%. O grupo alimentos e bebida expandiu 1,13%. Também registraram altas habitação (0,17%), artigos de residência (0,11%), vestuário (0,87%), transportes (0,32%), saúde e cuidados pessoais (0,54%), despesas pessoais (0,15%), educação (0,09%) e comunicação (0,25%).
INDICADORES FINANCEIROS
Indicadores diários
Compra | Venda | |
---|---|---|
Dólar Americano/Real Brasileiro | 5.7809 | 5.7819 |
Euro/Real Brasileiro | 6.1087 | 6.1237 |
Atualizado em: 14/11/2024 12:59 |
Indicadores de inflação
08/2024 | 09/2024 | 10/2024 | |
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IGP-DI | 0,12% | 1,03% | 1,54% |
IGP-M | 0,29% | 0,62% | 1,52% |
INCC-DI | 0,70% | 0,58% | 0,68% |
INPC (IBGE) | -0,14% | 0,48% | 0,61% |
IPC (FIPE) | 0,18% | 0,18% | 0,80% |
IPC (FGV) | -0,16% | 0,63% | 0,30% |
IPCA (IBGE) | -0,02% | 0,44% | 0,56% |
IPCA-E (IBGE) | 0,19% | 0,13% | 0,54% |
IVAR (FGV) | 1,93% | 0,33% | -0,89% |