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Desoneração da folha de salários é benefício ou ônus?
A medida também engloba o comércio de artigos de cama, mesa e banho, de livros jornais e revistas, artigos de papelaria, de DVDs, vídeos, cosméticos e perfumaria, produtos farmacêuticos, entre outros.
O governo federal está fazendo enorme esforço para reduzir os encargos em diversos setores da economia, a fim de reduzir a pressão inflacionária e aumentar o número de empregos formais.
Para tanto, recentemente foi anunciado que, dentre outros, alguns segmentos varejista substituirão, a partir de abril desse ano, a contribuição de 20% sobre a folha de salários pelo pagamento correspondente a 1% do faturamento bruto.
Dentre os segmentos beneficiados os principais são: departamentos ou magazines, lojas de materiais de construção, de equipamentos de informática e de comunicações, de eletrodomésticos, de equipamentos de áudio e vídeo, de móveis, tecidos, e artigos de armarinho. A medida também engloba o comércio de artigos de cama, mesa e banho, de livros jornais e revistas, artigos de papelaria, de DVDs, vídeos, cosméticos e perfumaria, produtos farmacêuticos, entre outros.
Evidentemente o varejo é estratégico para a economia nacional, uma vez que, segundo dados oficiais, representa 9,5% dos vínculos formais, possui 7,5 milhões de trabalhadores, é constituído de aproximadamente 1,2 milhões de empresas e gera R$ 789 bilhões em receita.
Em que pese a imediata perda de arrecadação por parte do governo federal, estimada para 2013 em R$ 1,27 bilhões, esta deverá ser compensada pelo aumento da atividade econômica em curto espaço de tempo.
Contudo, alguns setores do varejo fatalmente serão prejudicados pela medida. Tal afirmação é facilmente verificada quando se analisa a lista de segmentos que, em princípio, foram beneficiados pela medida.
Nesta, por exemplo, não se encontram os supermercados que certamente fizeram os cálculos e viram que a mudança os prejudicaria. Por ser um setor grande e organizado, politicamente conseguiu manter a tributação nos moldes atualmente previstos.
Alguns setores do Ivarejo talvez sejam menos organizados ou não possuam tanta força política, o que fatalmente poderá fazer com que sua carga tributária seja elevada.
Por simples cálculos aritméticos é possível afirmar que setores do varejo que vendem produtos de alto valor, ainda que com baixa margem de lucro, e que possuem poucos funcionários certamente terão aumento na carga tributária.
Outros exemplos de empresas que podem ser afetadas pela nova medida são as franqueadoras e as que efetuam vendas predominantemente pela internet.
Tendo a disposição legal sido editada nos moldes do ordenamento legal, não há critérios jurídicos para tentar afastar a cobrança por meio de uma ação judicial.
Ainda assim, em alguns casos é possível reduzir os encargos através de um planejamento societário e tributário, sem qualquer risco no exercício regular das atividades empresariais.
INDICADORES FINANCEIROS
Indicadores diários
Compra | Venda | |
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Atualizado em: 17/06/2025 13:09 |
Indicadores de inflação
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IGP-DI | -0,50% | 0,30% | -0,85% |
IGP-M | -0,34% | 0,24% | -0,49% |
INCC-DI | 0,39% | 0,52% | 0,58% |
INPC (IBGE) | 0,51% | 0,48% | 0,35% |
IPC (FIPE) | 0,62% | 0,45% | 0,27% |
IPC (FGV) | 0,44% | 0,52% | 0,34% |
IPCA (IBGE) | 0,56% | 0,43% | 0,26% |
IPCA-E (IBGE) | 0,64% | 0,43% | 0,36% |
IVAR (FGV) | -0,31% | 0,79% | -0,56% |