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Mercado fitness cresce no pós-pandemia; veja as tendências
Brasil é segundo maior mercado do mundo em número de academias
Cuidar do corpo não é só questão de vaidade, mas de saúde física e mental. Essa afirmação parece tão óbvia agora, mas nem sempre foi assim. Uma das boas heranças da pandemia de Covid-19, que podemos comemorar, é a mudança de comportamento das pessoas em relação à atividade física. Com isso, o mercado fitness, que teve uma queda durante o período de isolamento social, volta a crescer, com novas tendências que vão animar quem deseja manter o corpo em forma e quem deseja empreender na área.
Aquela história de academia cheia na véspera do verão abriu espaço para uma frequência mais assídua durante o ano inteiro, de pessoas que pretendem muito mais que um corpo bonito – almejam saúde. A Covid mostrou que algumas comorbidades podem ser amenizadas com alimentação saudável e atividade física, como diabetes tipo 2, obesidade e doenças cardiovasculares. Os impactos do sedentarismo ficaram muito claros, após o maremoto de notícias ruins que a pandemia trouxe.
Mercado em ascensão
O mercado fitness no Brasil é um grande negócio. O país é o segundo maior mercado do mundo em número de academias, com um total de 32 mil unidades. Somos o quarto maior mercado mundial também no total de alunos, com 8 milhões de inscritos, e ocupamos a 10ª posição em faturamento, com US$ 2,4 bilhões.
Não são só as academias que estão ganhando espaço com o novo comportamento do consumidor; de acordo com a Associação Brasileira de Franchising, já existem mais de 6 mil franquias relacionadas à vida saudável no Brasil, entre pequenas academias, restaurantes, lojas de vestuário e calçados. Com o crescimento da atividade física online, atividades ao ar livre, muitas mensalidades se tornaram mais acessíveis, um fator que ajudou a fortalecer essa ascensão.
Alimentação também é a chave
De acordo com o Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (USP), foi observado um aumento considerável na frequência de consumo de frutas, hortaliças e feijão durante a pandemia. Além disso, uma pesquisa realizada em outubro de 2020 pela OnePoll demonstrou que 47% dos brasileiros tomaram consciência sobre a importância de adotar hábitos alimentares mais saudáveis. Em 2020, segundo a Euromonitor Internacional, as vendas de produtos naturais, orgânicos, sem glúten, zero açúcar e com baixo teor de sódio, geraram uma renda de R$ 100 bilhões ao país, a maior para a categoria desde 2006.
Com o tempo de quarentena, muita gente passou a observar com mais atenção o que colocava no prato, e foi aí que aumentou o consumo de alimentos práticos e saudáveis, que mantêm o corpo forte e nutrido, como o whey protein, excelente aliado como fonte alternativa de proteína.
Tendências
Considerado um dos modelos de negócio mais promissores da atualidade, o mercado fitness engloba empreendimentos voltados à saúde e ao bem-estar em geral. Para além das academias, estão inclusos também os boxes de CrossFit, studios de pilates, quadras para locação, escolas de dança, esportes e lutas, lojas de moda fitness, nutrição, venda de equipamentos e alimentação saudável em geral.
Para os empreendedores que querem investir na área, é preciso ter cautela, pois a concorrência das grandes redes dificultou muito a vida dos pequenos empresários que se aventuram por essas áreas. É preciso criar uma estratégia e fazer muita pesquisa para definir a melhor localização e o público-alvo do negócio fitness. Alguns empreendimentos podem funcionar remotamente, como comidas congeladas, ou suplementos alimentares, por exemplo.
Em tempos de delivery e atividades remotas, a tecnologia é a maior tendência para o mercado fitness, com academias em casa, pedidos pelo aplicativo, treinos e aulas online. Além disso, atividades ao ar livre unem o útil ao agradável, com qualidade de vida associada à prática de atividades físicas.
INDICADORES FINANCEIROS
Indicadores diários
Compra | Venda | |
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Dólar Americano/Real Brasileiro | 5.973 | 5.9737 |
Euro/Real Brasileiro | 6.3091 | 6.3251 |
Atualizado em: 29/11/2024 20:59 |
Indicadores de inflação
08/2024 | 09/2024 | 10/2024 | |
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IGP-DI | 0,12% | 1,03% | 1,54% |
IGP-M | 0,29% | 0,62% | 1,52% |
INCC-DI | 0,70% | 0,58% | 0,68% |
INPC (IBGE) | -0,14% | 0,48% | 0,61% |
IPC (FIPE) | 0,18% | 0,18% | 0,80% |
IPC (FGV) | -0,16% | 0,63% | 0,30% |
IPCA (IBGE) | -0,02% | 0,44% | 0,56% |
IPCA-E (IBGE) | 0,19% | 0,13% | 0,54% |
IVAR (FGV) | 1,93% | 0,33% | -0,89% |