Avenida Julio Borella, 805 - Sala 207 - Top Center Avenida, Centro - Marau/RS
- (54) 3342-0944
- (54) 3342-8740
- (54) 9104-9625
Cautela é a palavra de ordem: como agir diante da crise?
Fonte: InfoMoney
Patricia Alves
A volatilidade da bolsa, a escassez e o aumento do custo do crédito para as empresas, o repasse destes custos ao consumidor, a redução da produção, o desemprego... estes são alguns dos efeitos que a crise norte-americana, que acomete o mundo inteiro, pode causar aos brasileiros.
Diante de tanta incerteza, o que fazer?
"O importante é ter cautela", afirma o professor da Fipecafi (Fundação Instituto de Pesquisas Contáveis, Atuariais e Financeiras), Alexsandro Broedel Lopes. "Como o grau de incerteza é muito grande, a capacidade, hoje, de previsão do dia seguinte, é zero. Diante deste quadro, calma é a palavra de ordem".
Garantir o principal
Segundo Lopes, a bolsa é um grande termômetro da crise. Para ele, a volatilidade sentida nos últimos pregões retrata a incerteza do investidor. "A diferença de expectativas mostra essa realidade. E a gente nota que essa diferença é brutal quando a variação é muito grande".
A dica, segundo ele, principalmente para os pequenos investidores, é: "ficar longe da bolsa". "Os investidores que estão acostumados com o mercado estão agindo com cautela. Quem é novo e, principalmente, conservador, deve sair agora".
O importante, neste momento, é garantir o principal. "Ninguém está preocupado com rentabilidade e, diante do risco muito alto, proteger o principal é o melhor a fazer".
"Não quero ser pessimista e até acredito que os americanos vão resolver o problema, mas essa é a atitude mais sensata a tomar no momento", explica. "Se a crise se dissipar, no entanto, torna-se um bom momento para voltar à renda variável", pondera.
Segundo Hugo Azevedo, autor de "500 Perguntas (e respostas) Básicas de Finanças", buscar aplicações conservadoras é a dica para quem vai investir neste momento de crise. "O ideal é buscar instrumentos com taxas pós-fixadas e em bancos de primeira linha", aconselha. "Não é momento para ficar pré-fixado", afirma.
Crise do crédito
De acordo com dados preliminares da Anefac (Associação de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), a crise já causou aumento nas taxas médias de juros dos financiamentos no Brasil, tanto para a pessoa física quanto para a jurídica.
Segundo Azevedo, o ideal, agora, é segurar o financiamento. "Pode até ser que algumas pessoas tinham planejado entrar numa linha de crédito para compra do carro zero, por exemplo, mas, se puder adiar, adie. O momento não é dos melhores", afirma.
Para ambos os especialistas, as dicas são as mesmas: fuja das dívidas, opte por aplicações conservadoras (em instituições conservadoras), segure financiamento e aguarde.
"Não é época para ficar brincando com dinheiro", conclui Azevedo. INDICADORES FINANCEIROS
Indicadores diários
Compra | Venda | |
---|---|---|
Dólar Americano/Real Brasileiro | 5.7947 | 5.7965 |
Euro/Real Brasileiro | 6.0976 | 6.1125 |
Atualizado em: 15/11/2024 12:56 |
Indicadores de inflação
08/2024 | 09/2024 | 10/2024 | |
---|---|---|---|
IGP-DI | 0,12% | 1,03% | 1,54% |
IGP-M | 0,29% | 0,62% | 1,52% |
INCC-DI | 0,70% | 0,58% | 0,68% |
INPC (IBGE) | -0,14% | 0,48% | 0,61% |
IPC (FIPE) | 0,18% | 0,18% | 0,80% |
IPC (FGV) | -0,16% | 0,63% | 0,30% |
IPCA (IBGE) | -0,02% | 0,44% | 0,56% |
IPCA-E (IBGE) | 0,19% | 0,13% | 0,54% |
IVAR (FGV) | 1,93% | 0,33% | -0,89% |