Avenida Julio Borella, 805 - Sala 207 - Top Center Avenida, Centro - Marau/RS
  • (54) 3342-0944
  • (54) 3342-8740
  • (54) 9104-9625

Mais do que prestação de serviços...

Uma parceria!

Copom mantém os juros em 13,75%

Fonte: Estadão
Fernando Nakagawa e Adriana Fernandes Comitê decidiu por unanimidade, mas discutiu possibilidade de queda Na mais longa reunião desde março de 2006, o Banco Central decidiu ontem manter a taxa básica de juros (Selic) em 13,75% ao ano. Após quatro horas de discussão, a decisão foi unânime, mas a maioria dos diretores do BC discutiu a possibilidade de reduzir a Selic, segundo nota distribuída pelo BC no fim do encontro. O fato de o Comitê de Política Monetária (Copom) ter informado que essa discussão existiu vai funcionar, na prática, como um “viés informal de baixa” para o mercado. No comunicado distribuído após o encontro, o Copom informa que o grupo decidiu “ainda manter a taxa Selic, sem viés, neste momento”. O comitê observa que o ambiente macroeconômico “continua cercado por grande incerteza”. Diante desse quadro, o BC diz que vai “monitorar atentamente a evolução do cenário prospectivo para a inflação”. Esse acompanhamento tem como objetivo, diz o texto, “definir tempestivamente os próximos passos de sua estratégia de política monetária”. Segundo um integrante da equipe econômica, a decisão foi recebida pelo Ministério da Fazenda com “surpresa zero”, mas teria sido melhor se viesse acompanhada de um viés de queda. Porém, a fonte considerou positivo o texto do comunicado, observando que o presidente do BC, Henrique Meirelles, e diretores da instituição já haviam dado sinais, nas últimas semanas, de que a taxa básica de juros seria mantida. Nas últimas semanas, o BC esteve sob forte pressão de empresários, trabalhadores e de setores do próprio governo para que reduzisse os juros, como forma de combater os efeitos da crise. Sem contestar a autoridade do BC na administração da política monetária, o Ministério da Fazenda fez saber que esperava que o BC sinalizasse que os juros poderiam começar a cair. O comunicado de ontem tenta transmitir essa expectativa. Ainda ontem, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo reforçava a avaliação. “O Copom está reunido e eles darão algum sinal. Eu não quero dar nenhum sinal agora”, disse, esquivando-se de comentar a decisão. Segundo Bernardo, o BC tem feito excelente trabalho. Nos últimos dias, a decisão que seria tomada ontem pelo BC foi bastante discutida no governo. De um lado, o Palácio do Planalto e parte da equipe econômica defendiam a redução imediata para amenizar os efeitos da crise global. Com a forte pressão, circularam rumores de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria pedido o corte do juro a Meirelles. Em resposta, a autoridade monetária manteve o discurso de que a inflação ainda deve ser acompanhada com cuidado e a alta do dólar nos últimos meses renovou a preocupação. No início da semana, no auge dessa queda-de-braço, foram ouvidos até boatos sobre a hipótese de que Meirelles teria de deixar o cargo se não cortasse a Selic. A boataria ainda dava conta de que, insatisfeito com a situação, um dos diretores do BC teria ameaçado pedir demissão. A ata da reunião do Copom será divulgada no dia 18.

INDICADORES FINANCEIROS

Indicadores diários

Compra Venda
Dólar Americano/Real Brasileiro 5.8137 5.8147
Euro/Real Brasileiro 6.0606 6.0753
Atualizado em: 22/11/2024 06:00

Indicadores de inflação

08/2024 09/2024 10/2024
IGP-DI 0,12% 1,03% 1,54%
IGP-M 0,29% 0,62% 1,52%
INCC-DI 0,70% 0,58% 0,68%
INPC (IBGE) -0,14% 0,48% 0,61%
IPC (FIPE) 0,18% 0,18% 0,80%
IPC (FGV) -0,16% 0,63% 0,30%
IPCA (IBGE) -0,02% 0,44% 0,56%
IPCA-E (IBGE) 0,19% 0,13% 0,54%
IVAR (FGV) 1,93% 0,33% -0,89%