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Nova renda fixa dribla Selic menor
A queda da taxa de juros básica, a Selic, começa a obrigar os bancos a buscar alternativas para assegurar rentabilidade atraente aos fundos de renda fixa.
Mariana Segala
A queda da taxa de juros básica, a Selic, começa a obrigar os bancos a buscar alternativas para assegurar rentabilidade atraente aos fundos de renda fixa. Não que os juros estejam baixos se comparados ao padrão internacional. "Mas o investidor daqui não está acostumado com o atual patamar", diz a superintendente de Investimentos da Votorantim Asset Management, Sandra Petrovsky. A saída para melhorar a rentabilidade pode estar em uma sigla ainda pouco conhecida dos investidores: DPGE.
Anunciados em março pelo Banco Central para estimular operações de crédito, os Depósitos a Prazo com Garantia Especial são títulos emitidos por bancos, semelhantes aos Certificados de Depósito Bancário (CDB), com a diferença de que não podem ser resgatados ou negociados antes do vencimento. O trunfo desses títulos é o fato de contarem com garantia de R$ 20 milhões do Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Os CDBs ou a caderneta de poupança, por exemplo, têm garantia limitada a R$ 60 mil por CPF na hipótese de a instituição financeira ficar insolvente.
HSBC, Votorantim e Banco do Brasil estão entre os bancos que lançaram novos fundos compostos exclusivamente por DPGEs. Esses fundos se destinam aos investidores com maior disponibilidade de recursos e horizonte de tempo mais extenso, na medida em que os títulos não podem ser negociados antes do vencimento. A paciência pode render bons frutos, já que se espera que os juros - ainda altos - oferecidos pelas instituições possibilitem ganhos de até 110% do CDI.
As emissões até o início de junho indicam que o objetivo do Banco Central, ao dar garantia aos DPGEs, funcionou: a ideia era facilitar a captação de recursos pelos bancos, especialmente os de pequeno e médio porte, para que voltassem a aprovar empréstimos para empresas, o que havia sido interrompido pelo agravamento da crise mundial a partir de setembro do ano passado.
"Acreditamos que os DPGEs são, no momento, uma excelente combinação de risco e retorno", avalia o diretor de renda fixa da HSBC Global Asset Management, Renato Ramos. "E o risco de crédito do papel é baixo, muito próximo do risco soberano", afirma.
ENTENDA
Risco de Crédito - Eventualidade de uma emissão não ser honrada, seja por razão moral ou financeira, no prazo previsto para o resgate do título.
Risco Soberano - Também conhecido como risco país, indica a confiança na capacidade de determinado governo nacional em honrar seus compromissos financeiros.
Anunciados em março pelo Banco Central para estimular operações de crédito, os Depósitos a Prazo com Garantia Especial são títulos emitidos por bancos, semelhantes aos Certificados de Depósito Bancário (CDB), com a diferença de que não podem ser resgatados ou negociados antes do vencimento. O trunfo desses títulos é o fato de contarem com garantia de R$ 20 milhões do Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Os CDBs ou a caderneta de poupança, por exemplo, têm garantia limitada a R$ 60 mil por CPF na hipótese de a instituição financeira ficar insolvente.
HSBC, Votorantim e Banco do Brasil estão entre os bancos que lançaram novos fundos compostos exclusivamente por DPGEs. Esses fundos se destinam aos investidores com maior disponibilidade de recursos e horizonte de tempo mais extenso, na medida em que os títulos não podem ser negociados antes do vencimento. A paciência pode render bons frutos, já que se espera que os juros - ainda altos - oferecidos pelas instituições possibilitem ganhos de até 110% do CDI.
As emissões até o início de junho indicam que o objetivo do Banco Central, ao dar garantia aos DPGEs, funcionou: a ideia era facilitar a captação de recursos pelos bancos, especialmente os de pequeno e médio porte, para que voltassem a aprovar empréstimos para empresas, o que havia sido interrompido pelo agravamento da crise mundial a partir de setembro do ano passado.
"Acreditamos que os DPGEs são, no momento, uma excelente combinação de risco e retorno", avalia o diretor de renda fixa da HSBC Global Asset Management, Renato Ramos. "E o risco de crédito do papel é baixo, muito próximo do risco soberano", afirma.
ENTENDA
Risco de Crédito - Eventualidade de uma emissão não ser honrada, seja por razão moral ou financeira, no prazo previsto para o resgate do título.
Risco Soberano - Também conhecido como risco país, indica a confiança na capacidade de determinado governo nacional em honrar seus compromissos financeiros.
INDICADORES FINANCEIROS
Indicadores diários
Compra | Venda | |
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Dólar Americano/Real Brasileiro | 5.7624 | 5.7634 |
Euro/Real Brasileiro | 6.2522 | 6.2602 |
Atualizado em: 30/10/2024 20:21 |
Indicadores de inflação
07/2024 | 08/2024 | 09/2024 | |
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IGP-DI | 0,83% | 0,12% | 1,03% |
IGP-M | 0,61% | 0,29% | 0,62% |
INCC-DI | 0,72% | 0,70% | 0,58% |
INPC (IBGE) | 0,26% | -0,14% | 0,48% |
IPC (FIPE) | 0,06% | 0,18% | 0,18% |
IPC (FGV) | 0,54% | -0,16% | 0,63% |
IPCA (IBGE) | 0,38% | -0,02% | 0,44% |
IPCA-E (IBGE) | 0,30% | 0,19% | 0,13% |
IVAR (FGV) | -0,18% | 1,93% | 0,33% |