Avenida Julio Borella, 805 - Sala 207 - Top Center Avenida, Centro - Marau/RS
  • (54) 3342-0944
  • (54) 3342-8740
  • (54) 9104-9625

Mais do que prestação de serviços...

Uma parceria!

Juro ao consumidor é o menor desde 1995

Trata-se da sétima queda consecutiva nos juros para pessoa física, que recuou de 7,57%, em janeiro, para 7,08%, no mês passado.

Fonte: EstadãoTags: economia

Renée Pereira

A taxa média de juros cobrada do consumidor brasileiro no mês de agosto atingiu o menor nível desde 1995, segundo levantamento feito pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). Trata-se da sétima queda consecutiva nos juros para pessoa física, que recuou de 7,57%, em janeiro, para 7,08%, no mês passado.

Segundo a Anefac, das seis linhas de empréstimos e financiamentos pesquisadas em agosto, apenas o cartão de crédito manteve inalterada a taxa. Essa é a modalidade com o maior juro cobrado no setor, de 10,68% ao mês (ou 237,93% ao ano). Até o mês passado, esse lugar era ocupado pelo empréstimo pessoal concedido pelas financeiras. Mas elas promoveram a maior redução de agosto. A taxa caiu de 11,09% para 10,62% ao mês (ou 235,74% ao ano) - a menor desde março de 2001.

No cheque especial e no financiamento de veículos dos bancos, os juros caíram para o menor nível da série histórica da Anefac, iniciada em 1995. As taxas das duas modalidades recuaram para 7,38% e 2,65% ao mês, respectivamente. "Daqui para frente, a tendência é de novas quedas nos juros", destacou o vice-presidente da Anefac. Miguel José Ribeiro de Oliveira. "Isso vale tanto para o consumidor pessoa física como pessoa jurídica."

A taxa média cobrada nas operações para empresas caiu para 3,98% ao mês (59,73% ao ano) - o menor patamar desde março de 2001, quando a taxa era de 3,8% ao mês.

INADIMPLÊNCIA EM QUEDA

A inadimplência deve cair no País nos próximos meses, em consequência do aumento da oferta de emprego e da maior estabilidade dos empregos. A avaliação é do coordenador do núcleo de economia da Federação do Comércio do Estado do Rio (Fecomércio-RJ), João Carlos Gomes. "A estabilidade no emprego está aumentando e isso deve gerar resultados mais favoráveis. A crise afetou a inadimplência especialmente no fim do ano passado e início deste ano e agora o efeito já começa a diluir."

Segundo pesquisa da instituição, a fatia de consumidores com prestação atrasada passou de 11% em julho do ano passado para 10% em igual mês deste ano, retornando a 11% em agosto. O maior porcentual está nos pagamentos por carnês, com 58% dos inadimplentes entrevistados.

Gomes disse não acreditar em queda abrupta da inadimplência, mas em "uma tendência de desaceleração". Segundo ele, o momento é de aumento de confiança dos consumidores. "O medo começa a ser diluído e a tendência é de redução das pendências financeiras."

INDICADORES FINANCEIROS

Indicadores diários

Compra Venda
Dólar Americano/Real Brasileiro 5.7718 5.7732
Euro/Real Brasileiro 6.2774 6.2854
Atualizado em: 31/10/2024 10:37

Indicadores de inflação

07/2024 08/2024 09/2024
IGP-DI 0,83% 0,12% 1,03%
IGP-M 0,61% 0,29% 0,62%
INCC-DI 0,72% 0,70% 0,58%
INPC (IBGE) 0,26% -0,14% 0,48%
IPC (FIPE) 0,06% 0,18% 0,18%
IPC (FGV) 0,54% -0,16% 0,63%
IPCA (IBGE) 0,38% -0,02% 0,44%
IPCA-E (IBGE) 0,30% 0,19% 0,13%
IVAR (FGV) -0,18% 1,93% 0,33%