Avenida Julio Borella, 805 - Sala 207 - Top Center Avenida, Centro - Marau/RS
  • (54) 3342-0944
  • (54) 3342-8740
  • (54) 9104-9625

Mais do que prestação de serviços...

Uma parceria!

Crédito no pré-pago deve ter prazo maior

Ministério da Justiça quer mudar regras que determinam o bloqueio da recarga não usada

O Ministério da Justiça quer dar um basta nos abusos das operadoras de celular quanto à imposição de prazos curtos de validade dos créditos dos telefones pré-pagos. O governo já convocou as empresas e vai chamar também a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para mudar as regras vigentes no mercado, que permitem o bloqueio do valor adquirido em créditos pelo usuário depois de determinado período. O prazo de validade definido pelas empresas varia conforme o montante da recarga. Quanto mais créditos a pessoa insere no pré-pago, maior o tempo concedido ao usuário para usá-lo. O prazo médio é de 90 dias, mas em alguns casos, de recargas de baixo valor, como R$ 1, por exemplo, o crédito expira em 24 horas. 

“A gente tem percebido que o pré-pago virou pós-pago na prática”, denuncia Ricardo Morishita, diretor do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) do Ministério da Justiça, referindo-se à obrigação imposta ao usuário de usar o valor pago em créditos em um prazo definido. “O consumidor não pode ter o pior dos dois mundos: a obrigação de pagar todo mês e ainda pagar mais caro que os outros (clientes pós-pagos)”, ressaltou. As empresas que resistirem às determinações do Ministério da Justiça correm o risco de pagar multas de até R$ 3 milhões e enfrentar processo no DPDC. 

Abusos 
Morishita argumentou que quando o consumidor realiza um pagamento, ele tem que ter a contraprestação do serviço. E não é isso que está ocorrendo com os créditos de celulares pré-pagos, categoria que responde por 80% da base de cerca de 180 milhões de linhas ativas no país. Ele compara os créditos de celulares pré-pagos com a telefonia fixa, em que o prazo de validade dos créditos é de até cinco anos. Na primeira recarga, o prazo para uso é de cinco meses, disse, conforme legislação da Anatel. “Tem que haver uma rediscussão (do assunto), porque percebemos que têm havido abusos”, disse. 

Segundo o diretor do DPDC, ao adotar esse assunto como prioridade, o ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, está preocupado sobretudo com a nova classe média, um universo de cerca de 25 milhões de pessoas que ascenderam da classe D para a classe C nos últimos anos e tornou-se importante usuária dos serviços de telefonia celular. Nesse primeiro momento, as empresas estão sendo ouvidas e convocadas para apresentar uma proposta. “A ideia é reequilibrar essa relação”, declarou. Há também falhas na regulamentação da Anatel, observou Morishita. 

Procurada, a Associação Nacional das Operadoras Celulares (Acel) disse que não comentaria o assunto por enquanto. Fontes do mercado de telecomunicações, porém, afirmaram que, em caso de mudanças nas regras do pré-pago, o preço do serviço vai subir. As empresas argumentam que o consumidor não perde os créditos, que são reativados depois de nova recarga. Essa regra foi imposta pela Anatel em 2007, pois antes o usuário ficava no prejuízo quando os créditos expiravam. 

O número
R$ 3 milhões
Valor que as telefônicas podem pagar em multas 


Otimismo está maior

Com o emprego e a renda em alta, o consumidor está mais confiante do que nunca. Foi o que constatou a Fundação Getulio Vargas (FGV) ao consultar como eles estão analisando o presente e vendo o futuro. Neste mês, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) atingiu 115,3 pontos (numa escala de 0 a 200), o maior nível desde março de 2008, quando cravava 119,9 pontos. Segundo o superintendente de Ciclos Econômicos da FGV, Aloísio Campelo, não houve nenhuma notícia nova de março para abril que justificasse a arrancada na confiança do brasileiro. 

Na prática, o que ocorreu foi uma compreensão de que a economia está mostrando bons resultados, que podem se configurar em uma tendência sustentável. “A persistência dos bons resultados na economia foi o que norteou o índice”, assinalou Campelo. Para ele, existe uma onda de otimismo de que a melhora na economia vai continuar. A visão positiva prevaleceu em todas as faixas de renda.

INDICADORES FINANCEIROS

Indicadores diários

Compra Venda
Dólar Americano/Real Brasileiro 5.8683 5.8693
Euro/Real Brasileiro 6.3521 6.3601
Atualizado em: 01/11/2024 17:26

Indicadores de inflação

07/2024 08/2024 09/2024
IGP-DI 0,83% 0,12% 1,03%
IGP-M 0,61% 0,29% 0,62%
INCC-DI 0,72% 0,70% 0,58%
INPC (IBGE) 0,26% -0,14% 0,48%
IPC (FIPE) 0,06% 0,18% 0,18%
IPC (FGV) 0,54% -0,16% 0,63%
IPCA (IBGE) 0,38% -0,02% 0,44%
IPCA-E (IBGE) 0,30% 0,19% 0,13%
IVAR (FGV) -0,18% 1,93% 0,33%