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Utilização da capacidade instalada passa a entrar em processo de estabilidade
Expansão da indústria continua fomentada pelo mercado interno
Fonte: Agência Estado
Após meses recuperando a ociosidade que foi gerada pela crise econômica global, a indústria brasileira está num processo de estabilidade do nível de utilização da capacidade instalada (Nuci). Essa é a avaliação do gerente-executivo da Unidade de Política Econômica da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Flávio Castelo Branco.
Depois de subir em março e em abril, o indicador que mede o nível de utilização da capacidade instalada teve ligeira queda, de 82,8% para 82,3% na passagem de abril para maio. "Este é um sinal de que pode haver uma estabilização desse indicador", disse Castelo Branco, acrescentando que essa estabilidade é saudável, pois significa que a indústria não vai gerar pressão inflacionária.
Segundo ele, dois fatores colaboram para isso. O primeiro é que o efeito da ocupação da ociosidade criada pela crise já terminou e o segundo é que os investimentos estão crescendo a um ritmo superior ao do consumo, equilibrando a relação entre a capacidade das fábricas e a produção.
Outros índices divulgados pela CNI mostram crescimento. Por exemplo, o faturamento real, que se expandiu 2,1% em maio ante abril, na série com ajuste sazonal. Segundo o economista da CNI, Marcelo de Ávila, esse aumento foi um ajuste perante a queda do faturamento verificado em abril. Naquele mês, houve uma redução do faturamento devido ao fim dos incentivos tributários às vendas como a redução do IPI dos carros e dos produtos da linha branca. "A tendência é continuar a expansão, pois o mercado interno continua crescendo, mas em ritmo mais moderado", disse Castelo Branco.
Segundo a CNI, a expansão da indústria continua sendo fomentada pelo mercado interno, já que as exportações ainda estão sentindo o efeito da crise econômica iniciada em setembro de 2008.
INDICADORES FINANCEIROS
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Atualizado em: 01/11/2024 20:59 |
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IPC (FIPE) | 0,06% | 0,18% | 0,18% |
IPC (FGV) | 0,54% | -0,16% | 0,63% |
IPCA (IBGE) | 0,38% | -0,02% | 0,44% |
IPCA-E (IBGE) | 0,30% | 0,19% | 0,13% |
IVAR (FGV) | -0,18% | 1,93% | 0,33% |