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Qualidade de crédito do comércio supera a da indústria, pela primeira vez
Micros e pequenas empresas alavancam melhora da qualidade de crédito
O Indicador Serasa Experian da Qualidade de Crédito das Empresas, que avalia numa escala de 0 a 100 a qualidade de crédito do setor produtivo – quanto maior, melhor a qualidade de crédito e, portanto, menor é a probabilidade de inadimplência – cresceu 0,1% no segundo trimestre de 2010, atingindo o patamar de 95,62. Apesar da melhora contínua do indicador ao longo dos últimos trimestres, o risco de inadimplência do setor corporativo ainda não retornou ao patamar observado antes da eclosão da crise financeira internacional.
Segundo os economistas da Serasa Experian, a recuperação da qualidade de crédito das empresas, gradual, porém consistente, deve-se ao crescimento econômico do país e ao processo de normalização da oferta de crédito às empresas. É um indicativo de que, durante o segundo semestre deste ano, a trajetória de redução dos níveis de inadimplemento das empresas deverá ter prosseguimento.
Análise por Porte
Na segmentação por porte do Indicador Serasa Experian da Qualidade de Crédito das Empresas, a melhora observada no segundo trimestre deveu-se às micros e pequenas empresas (alta de 0,2% na qualidade de crédito desta categoria no segundo trimestre de 2010). Já para as grandes e médias empresas houve estabilidade na qualidade de crédito para estes portes.
A menor exposição das micro e pequenas empresas ao mercado externo, o qual ainda carece de dinamismo, aliada à expansão do mercado doméstico, estão entre os fatores que justificam a tendência de melhora mais acentuada na qualidade de crédito das micro e pequenas empresas.
Todavia, quando comparamos a qualidade de crédito das empresas por porte, notamos que as micro e pequenas empresas, apesar da evolução recente mais favorável, continuam exibindo maior risco de inadimplência comparativamente às empresas de maior porte.
Análise Setorial
A qualidade de crédito das empresas melhorou em todos os setores econômicos durante o segundo trimestre. O destaque ficou por conta das empresas comerciais cuja qualidade de crédito, com elevação de 0,2%, superou, pela primeira vez desde o início da série histórica iniciada no primeiro trimestre de 2007, a qualidade de crédito do setor industrial.
A forte expansão do consumo doméstico tem favorecido a melhora de geração de caixa e, por tabela, a qualidade de crédito das empresas do segmento comercial. Vale notar ainda que o setor de serviços, comparativamente aos demais setores, continua na liderança do menor risco de crédito empresarial.
Análise por Região
Na passagem do 1º trimestre de 2010 para o 2º trimestre de 2010, as regiões menos desenvolvidas registraram os maiores avanços em termos de qualidade de crédito de suas empresas: Centro-Oeste (+0,3%), Nordeste (+0,3%) e Norte (+0,2%). Todavia, tais regiões ainda continuam abaixo da média nacional e as de renda mais elevada – Sudeste e Sul – continuam à frente em termos de qualidade de crédito de suas empresas.
Metodologia do Indicador
O Indicador Serasa Experian da Qualidade de Crédito das Empresas avalia, trimestralmente, o risco de crédito das empresas. É construído a partir dos ratings atribuídos a cerca de 450 mil pessoas jurídicas, constantes da base de dados da Serasa Experian, com base nos modelos internos de avaliação de risco de crédito. O indicador varia numa escala de 0 a 100 e quanto maior, melhor é a qualidade do crédito (menor é a probabilidade de inadimplência). É segmentado por região geográfica, porte e setor econômico.
INDICADORES FINANCEIROS
Indicadores diários
Compra | Venda | |
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Dólar Americano/Real Brasileiro | 5.7962 | 5.7982 |
Euro/Real Brasileiro | 6.0753 | 6.0901 |
Atualizado em: 26/11/2024 12:26 |
Indicadores de inflação
08/2024 | 09/2024 | 10/2024 | |
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IGP-DI | 0,12% | 1,03% | 1,54% |
IGP-M | 0,29% | 0,62% | 1,52% |
INCC-DI | 0,70% | 0,58% | 0,68% |
INPC (IBGE) | -0,14% | 0,48% | 0,61% |
IPC (FIPE) | 0,18% | 0,18% | 0,80% |
IPC (FGV) | -0,16% | 0,63% | 0,30% |
IPCA (IBGE) | -0,02% | 0,44% | 0,56% |
IPCA-E (IBGE) | 0,19% | 0,13% | 0,54% |
IVAR (FGV) | 1,93% | 0,33% | -0,89% |