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BC: brasileiro reduz uso de cheques e adota cartões

Os números constam do adendo estatístico 2010 do Diagnóstico do Sistema de Pagamentos de Varejo do Brasil

A tendência de queda no uso de cheques e de maior utilização de cartões de crédito e de débito se mantive em 2010. De acordo com o Banco Central (BC), os pagamentos por meio de cheques caíram 7,1% no ano passado, em relação a 2009. No caso dos cartões, houve alta de 23%.

Os números constam do adendo estatístico 2010 do Diagnóstico do Sistema de Pagamentos de Varejo do Brasil.

No total, segundo o BC, a quantidade total de pagamentos envolvendo clientes - cheques, cartões de pagamento, transferências (como DOC e TED) e boletos de cobrança - cresceu 19% em 2010, em relação ao ano anterior. O BC informou ainda que o canal Internet, Home e Office Banking foi o mais utilizado pelos clientes, apresentando maior porcentual de crescimento face os demais canais, com expansão de 26,7%.

Outro dado mostra que, em 2010, a quantidade de terminais de captura de transações com cartão de pagamento manteve-se estável refletindo o fim da exclusividade dos credenciadores de pagamento com cartões e, por consequência, o início do processo de interoperabilidade.

Nas redes de caixas eletrônicos, o BC informou que permanece elevado o número de terminais por milhão de habitantes (917 terminais por milhão de habitantes) e baixo o número de transações de saque, tanto per capita (15 transações por habitante) quanto por terminal (16.595 transações por terminal), em comparação com a média de outros países (28 e 35.519, respectivamente). Isso decorre, segundo o BC, do ainda baixo nível de interoperabilidade e compartilhamento que as redes apresentam no Brasil.

O relatório destaca ainda que o Sistema de Pagamentos Brasileiro carece de iniciativas no sentido de aumentar a utilização da plataforma do DDA (Débito Direto Autorizado, que elimina a necessidade de emissão física de boletos bancários). Também permanece a necessidade de se obter ganhos adicionais de eficiência no que diz respeito à infraestrutura, especialmente por meio de maior interoperabilidade ou compartilhamento nas redes de autoatendimento.

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