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Economia para empresários
Com a crise mundial de 2008, tivemos quedas substanciais de todos os setores da economia, no entanto, o Brasil passou por uma experiência jamais vista neste país
Na economia mundial, independente de seu regime econômico político ser comunista, socialista ou capitalista, é o Neoliberalismo econômico que está imperando. Com uma visão de oferta de produzir, produzir e produzir é preciso do outro lado a demanda que é consumir, consumir e consumir, caso contrário, se estará formando somente estoque, e estoque parado é prejuízo na certa. Porém, para que haja consumo maciço é necessário que os produtos tenham uma durabilidade menor, para que se possa elevar o consumo destes bens.
De outro lado é necessário que exista renda suficiente (própria ou de terceiros) para que haja um progresso no consumo. Portanto, estamos falando de uma máquina que não pode parar, a qual possui três engrenagens fundamentais: o capital, o trabalho e o mercado financeiro. Assim, se o capital tiver o seu lucro, o trabalho sua renda e o mercado financeiro seus juros, todos contentes, teremos uma utópica economia em harmonia perfeita, caso contrário será uma bomba relógio. Sabemos que crises econômicas afetam atualmente o mundo, com guerras, fome, desleixo aos recursos naturais e muito mais. Por trás disto tudo, que podemos afirmar que os interesses econômicos estão atuando, concluindo assim que a economia é a mola propulsora do crescimento mundial.
E neste aspecto, alerto os empresários do varejo para que fiquem atentos às notícias econômicas dentro e fora de seu setor, pois o mercado varejista está atualmente muito competitivo, motivo este que leva seus operadores a uma análise constante e reflexiva para a tomada de decisões.
Com a crise mundial de 2008, tivemos quedas substanciais de todos os setores da economia, no entanto, o Brasil passou por uma experiência jamais vista neste país. O governo tomou sobre maneira, políticas expansionistas para aquecer o mercado, aumentou o crédito do consumidor, elevou a base salarial, efetivou redução de algumas alíquotas de impostos indiretos, gastou mais na economia, recolocando valores de sua poupança no mercado, estimulando o consumo e com isto, conseguimos abafar temporariamente os reflexos da crise. Em resumo, aumentou o poder aquisitivo das pessoas, aquecendo assim o mercado varejista, principalmente a elevação da categoria das classes de menor renda, que passaram a consumir muito mais.
Atualmente o cenário Brasil está, em geral, positivo para o setor, pois os dados econômicos mostram um PIB em crescimento, com tendência temporária de redução nesta aceleração, porém crescendo. Uma melhor distribuição de renda ao consumidor, juros em queda, que incentivam a tomada de crédito, principalmente o uso mais constante do cartão de crédito, a estabilidade da moeda, mantendo a disparidade baixa do dólar em relação ao real, isto faz com que os produtos importados tenham custos menores, aumentando a lucratividade do varejista que trabalha com produtos oriundos de outros países.
De outro lado para os empresários varejistas que comercializam produtos nacionais, estes sofrem impactos com a valorização da moeda nacional, pois a Indústria Nacional que passa por forte barreira em relação à valorização cambial do real, tem seus custos elevados e é evidente que repassa ao comércio varejista, que acaba tendo seu lucro reduzido. Então, a valorização cambial da moeda brasileira é excelente para o consumidor, pois assim tem seu poder de compra estabilizado, porém, é ruim para alguns setores do varejo.
INDICADORES FINANCEIROS
Indicadores diários
Compra | Venda | |
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Dólar Americano/Real Brasileiro | 5.8061 | 5.8071 |
Euro/Real Brasileiro | 6.12 | 6.135 |
Atualizado em: 13/11/2024 23:57 |
Indicadores de inflação
08/2024 | 09/2024 | 10/2024 | |
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IGP-DI | 0,12% | 1,03% | 1,54% |
IGP-M | 0,29% | 0,62% | 1,52% |
INCC-DI | 0,70% | 0,58% | 0,68% |
INPC (IBGE) | -0,14% | 0,48% | 0,61% |
IPC (FIPE) | 0,18% | 0,18% | 0,80% |
IPC (FGV) | -0,16% | 0,63% | 0,30% |
IPCA (IBGE) | -0,02% | 0,44% | 0,56% |
IPCA-E (IBGE) | 0,19% | 0,13% | 0,54% |
IVAR (FGV) | 1,93% | 0,33% | -0,89% |