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Crise econômica exige reforço na contabilidade
Fonte: Administradores.com
Anúncios de demissões, queda nas receitas e até mesmo encerramento das atividades de grandes empresas mostram que a crise econômica mundial exige atenção e estratégia dos empresários. Para enfrentar esse período de turbulência na economia, os empresários, especialmente os pequenos empreendedores, devem fortalecer a gestão financeira e contábil de seus negócios. “É mais fácil ser tomado de surpresa pela crise, quando você não mantém controles adequados de gerenciamento de sua empresa”, alerta Aloísio dos Santos, contador e sócio da MK Serviços Contábeis, de Florianópolis.
Um dos primeiros efeitos da crise é a redução de recursos financeiros no mercado. E, no Brasil, o acesso a empréstimos bancários já está mais restrito. Em outubro, o limite de crédito caiu 50% em relação a setembro. O prazo de financiamento também caiu pela metade e, em paralelo, cresceram as exigências de garantias. “Esta crise está provocando retração na economia e isto significa menos dinheiro no mercado, ou seja, menos vendas, menos serviços prestados”, resume Aloísio.
Apesar das dificuldades que devem surgir nesse período de instabilidade, o sócio da MK Serviços Contábeis acredita que o momento de crise pode ser uma boa chance para os empreendedores reavaliarem a saúde econômica e financeira de suas empresas. Para isso, a contabilidade é uma importante aliada. “Como toda crise, esta é uma ótima oportunidade para as empresas reverem seus procedimentos operacionais, suas políticas de venda, seu mercado, seus produtos, enfim, identificar soluções para diminuir o volume de saída de recursos da empresa e em contrapartida, manter ou aumentar o volume de entrada de recursos. Estas soluções podem estar dentro da contabilidade da empresa”, explica Aloísio.
Por reunir todas as informações da empresa e por funcionar até mesmo como um histórico das ações do empreendimento, a contabilidade assume papel estratégico para a análise dos passos a serem tomados durante a instabilidade econômica. “Através da contabilidade, a empresa registra todos os seus atos. Portanto, estes registros, possibilitam à empresa analisar todos os seus procedimentos e identificar possíveis soluções para enfrentar uma crise”, destaca Aloísio.
Do ponto de vista financeiro, de acordo com o contador, a solução é buscar o equilíbrio do fluxo de recursos financeiros ao longo do tempo. “O instrumento adequado é o fluxo de caixa, que permite identificar as necessidades de capital de giro”, orienta Aloísio. “O empresário deve considerar que em momentos de crise, além da redução das vendas, ocorre o aumento da inadimplência”, reforça.
Mudanças na agenda
Diante da crise econômica, o governo federal alterou as datas de vencimento dos principais tributos. “As datas referem-se à regra geral, existem algumas particularidades de acordo com a atividade e tributo”, alerta Aloísio.
A partir da competência 11/2008 (vencimento em dezembro), o governo ampliou a data de vencimento dos seguintes tributos:
IPI - do dia 15 para o dia 25;
IRRF - do dia 10 para o dia 20;
INSS - do dia 10 para o dia 20;
Pis e Cofins - do dia 20 para 25. INDICADORES FINANCEIROS
Indicadores diários
Compra | Venda | |
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Dólar Americano/Real Brasileiro | 5.4165 | 5.4177 |
Euro/Real Brasileiro | 6.0399 | 6.0479 |
Atualizado em: 19/09/2024 14:13 |
Indicadores de inflação
06/2024 | 07/2024 | 08/2024 | |
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IGP-DI | 0,50% | 0,83% | 0,12% |
IGP-M | 0,81% | 0,61% | 0,29% |
INCC-DI | 0,71% | 0,72% | 0,70% |
INPC (IBGE) | 0,25% | 0,26% | -0,14% |
IPC (FIPE) | 0,26% | 0,06% | 0,18% |
IPC (FGV) | 0,22% | 0,54% | -0,16% |
IPCA (IBGE) | 0,21% | 0,38% | -0,02% |
IPCA-E (IBGE) | 0,39% | 0,30% | 0,19% |
IVAR (FGV) | 0,61% | -0,18% | 1,93% |