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Tabela do IR defasada coloca 6,3 milhões nas garras do Leão
Data para acertar as contas com a Receita Federal vai até 30 de abril
Autor: Juliana GontijoFonte: O Tempo
Nos últimos 15 anos, a inflação oficial do país, medida pelo IPCA do IBGE, subiu 149,63%, mas, no período, a tabela do Imposto de Renda foi corrigida em apenas 73,95%. Essa defasagem colocou neste ano 6,37 milhões a mais de contribuintes nas garras do Leão. A partir de hoje, 25,5 milhões deverão fazer a declaração do IR. O número cairia para 19,12 milhões, caso a correção da tabela tivesse sido integral nos últimos 15 anos. O levantamento dessa defasagem foi feita pela consultoria Ernst & Young Terco.
Conforme o diretor tributário da Confirp Consultoria Contábil, Welinton Mota, se a correção da tabela acompanhasse a inflação, a base de contribuintes obrigada a declarar seria 25% menor a cada ano. "É claro que há diversas variáveis que devem ser consideradas. Hoje, temos quatro tipos de alíquotas, o que não existia antes de 2009, há o crescimento de pessoas no mercado de trabalho e mais empregos formais no país. Entretanto, o recuo no número de contribuintes poderia ser estimado em cerca de 25%", diz.
De acordo com levantamento da Ernst & Young Terco, a defasagem da tabela do IR dos últimos 15 anos frente à inflação chega a 43,5%. O presidente do Conselho Regional de Contabilidade de Minas Gerais (CRC-MG), Walter Roosevelt Coutinho, confirma que a diferença entre a correção da tabela do Imposto de Renda, que é de 4,5%, e a inflação que corrige os salários, que ficou em 6,46%, interfere na quantidade de isentos. "Caso o reajuste fosse de 6,46%, o rendimento exigido para a declaração seria maior e, assim, mais pessoas não precisariam fazer a declaração", diz
O proprietário da Contabilidade Matur, Mário César de Magalhães Mateus, afirma que a correção de 4,5% adotada pelo governo contribui para o aumento da carga tributária. "Se fosse adotado o índice de inflação, que é mais alto, é fato que haveria menos gente pagando imposto e mais dinheiro em circulação, movimentando a economia", ressalta. O período de declaração termina em 30 de abril.
Conforme o diretor tributário da Confirp Consultoria Contábil, Welinton Mota, se a correção da tabela acompanhasse a inflação, a base de contribuintes obrigada a declarar seria 25% menor a cada ano. "É claro que há diversas variáveis que devem ser consideradas. Hoje, temos quatro tipos de alíquotas, o que não existia antes de 2009, há o crescimento de pessoas no mercado de trabalho e mais empregos formais no país. Entretanto, o recuo no número de contribuintes poderia ser estimado em cerca de 25%", diz.
De acordo com levantamento da Ernst & Young Terco, a defasagem da tabela do IR dos últimos 15 anos frente à inflação chega a 43,5%. O presidente do Conselho Regional de Contabilidade de Minas Gerais (CRC-MG), Walter Roosevelt Coutinho, confirma que a diferença entre a correção da tabela do Imposto de Renda, que é de 4,5%, e a inflação que corrige os salários, que ficou em 6,46%, interfere na quantidade de isentos. "Caso o reajuste fosse de 6,46%, o rendimento exigido para a declaração seria maior e, assim, mais pessoas não precisariam fazer a declaração", diz
O proprietário da Contabilidade Matur, Mário César de Magalhães Mateus, afirma que a correção de 4,5% adotada pelo governo contribui para o aumento da carga tributária. "Se fosse adotado o índice de inflação, que é mais alto, é fato que haveria menos gente pagando imposto e mais dinheiro em circulação, movimentando a economia", ressalta. O período de declaração termina em 30 de abril.
PRAZOS
Dica é não deixar para última hora
A Receita Federal recebe a partir de hoje a declaração anual do Imposto de Renda (IR) e o conselho dos especialistas é não deixar para a última hora a entrega da declaração. O diretor Tributário da Confirp, Welinton Mota, ressalta que neste ano a Receita inovou e liberou antes da data habitual o download do programa para a declaração do imposto de renda, que inicialmente só estaria disponível a partir do dia 1º de março. "O objetivo é facilitar a vida do contribuinte", ressalta.
A data inicial para transmissão dos dados, porém, permanece a mesma, dia 1º de março, após as 8h, e se estende até o dia 30 de abril, às 23h59. Aqueles que não possuem internet podem fazer a declaração nos bancos. (JG)
A data inicial para transmissão dos dados, porém, permanece a mesma, dia 1º de março, após as 8h, e se estende até o dia 30 de abril, às 23h59. Aqueles que não possuem internet podem fazer a declaração nos bancos. (JG)
INDICADORES FINANCEIROS
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Atualizado em: 15/11/2024 11:55 |
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IGP-M | 0,29% | 0,62% | 1,52% |
INCC-DI | 0,70% | 0,58% | 0,68% |
INPC (IBGE) | -0,14% | 0,48% | 0,61% |
IPC (FIPE) | 0,18% | 0,18% | 0,80% |
IPC (FGV) | -0,16% | 0,63% | 0,30% |
IPCA (IBGE) | -0,02% | 0,44% | 0,56% |
IPCA-E (IBGE) | 0,19% | 0,13% | 0,54% |
IVAR (FGV) | 1,93% | 0,33% | -0,89% |